Glossário

Índice: conjunto de ativos com determinadas características em comum: geografia, setor, características, etc. Exemplo: S&P500 (500 maiores empresas dos Estados Unidos da América), EURO STOXX® Select Dividend 30 (30 empresas com maior taxa de dividendo da união europeia).

Fundo de índice: fundos de investimento que replicam o comportamento do índice que seguem.

Ativo: nas finanças pessoais, um ativo é algo que permite gerar rendimento através de rendas mensais ou valorização no tempo. Exemplos: dinheiro, imobiliário, ações, fundos de investimento, obrigações, etc.

Passivo: nas finanças pessoais, um passivo é algo que representa um compromisso ou obrigação com custo associado. Exemplos: juros de crédito habitação, crédito pessoal ou automóvel.

Renda extra: todos os rendimentos obtidos por atividades realizadas fora da principal. Exemplos: dar explicações, fazer limpezas, passear animais, babysiting ou part-time em qualquer atividade.

Renda passiva: rendimentos provenientes de produtos/atividades que não requerem esforço ativo da nossa parte. Pode haver um investimento inicial, de dinheiro ou tempo, mas depois as rendas continuam a fluir sem intervenção da nossa parte. Exemplos: juros de depósitos ou obrigações, dividendos de ações, royalties de um livro.

Renda ativa: rendimentos provenientes da nossa atividade principal, que envolve esforço ativo e dedicação da nossa parte. Pode ser o salário do trabalho por conta de outrem ou os rendimentos da nossa atividade por conta própria.

Roda do rato: estilo de vida em ciclo – trabalhar, ganhar, gastar, trabalhar mais, ganhar mais, gastar mais, e assim sucessivamente.

Cash-flow/Fluxo de caixa: entradas e saídas de dinheiro das nossas contas.

Fundo de emergência: almofadinha de segurança par nos proteger de imprevistos. Um valor que deve estar guardado num local facilmente acessível e de baixo risco, para podermos utilizar sempre que algo fora do normal acontece: avaria de um eletrodoméstico, intervenção de saúde, perda de rendimentos.

Portefólio: um portefólio de investimentos é o conjunto de instrumentos financeiros pelos quais temos distribuído o nosso património.

Património/Networth: todo o valor que temos acumulado. Calcula-se subtraindo todos os passivos a todos os ativos que detemos num dado momento do tempo.

Regra dos 4%: regra empírica indicativa com base no Trinity Study para cálculo do valor FIRE, com base no pressuposto de gastar 4% do valor do portefólio investido anualmente. Para simplificar o cálculo, habitualmente multiplica-se o valor das despesas anuais por 25 (o equivalente a dividir por 4%).

Inflação: redução do valor da moeda ao longo do tempo, resultante do aumento generalizado dos preços de bens e serviços.

Taxa de rentabilidade: o valor do retorno de um investimento, expresso em percentagem. Se a rentabilidade de um produto é de 5%, isto significa que por cada 100 € investidos receberemos 5€ em cada ano.

Juros simples: corresponde ao valor obtido pela aplicação de um montante de capital num depósito durante um determinado período de tempo. Para calcular um juro simples basta multiplicar o capital pela taxa de juro em vigor nesse mesmo período.

Juros compostos: igual ao anterior, mas neste caso os juros simples são reaplicados no investimento, gerando o efeito bola de neve que caracteriza o juro composto.

Dividendos: distribuição de lucros pelos acionistas, por parte das empresas.

ETFs: Exchange Traded Funds são fundos de índice cotados em bolsa.

P2P: empréstimos a empresas ou individuais através de plataformas de financiamento coletivo.

Volatilidade: oscilação de um dado ativo ao longo do tempo.

Independência financeira: quando temos ativos suficientes para cobrir as nossas despesas anuais, considerando a taxa de utilização de 4% do valor acumulado, sem necessitar de trabalhar.

Coast FI: quando temos ativos suficientes para atingir a independência financeira na idade normal da reforma, sem qualquer reforço adicional. Nesta altura, se não tivermos interesse na reforma antecipada, podemos escolher deixar de investir e trabalhar apenas para cobrir as despesas atuais.

Lean FIRE: semelhante à independência financeira, mas num orçamento reduzido que inclui apenas as despesas anuais essenciais.

Fat FIRE: independência financeira num orçamento superior aos anteriores, que pode incluir despesas que nem temos atualmente (viagens, atividades extra, mais jantares fora, etc.).

Regra dos 4%: regra empírica indicativa com base no Trinity Study para cálculo do valor FIRE, com base no pressuposto de gastar 4% do valor do portefólio investido anualmente.

Flamingo: este conceito subdivide a jornada FIRE em três fases distintas – acumulação até metade do valor da independência financeira, trabalho em part-time apenas para cobrir as despesas atuais e finamente a reforma antecipada.

Barista: Neste caso, no momento em que atinge o valor Lean FIRE, começa-se a usar os rendimentos do valor acumulado para cobrir as despesas essenciais e trabalha-se em part-time para suprir o restante.

Alavancagem: ocorre quando se investe mais do que o capital próprio, recorrendo a créditos para o efeito. Pode aumentar a rentabilidade mas aumenta também o risco do investimento. Operação comum no investimento imobiliário, em que se recorre a financiamento da banca.

Bear market: expressão usada para definir períodos em que a bolsa de valores enfrenta desvalorizações superiores a 20%.

Bull market: expressão usada para definir períodos em que a bolsa de valores enfrenta valorizações superiores a 20%.

2 thoughts on “Glossário

  1. Olá, quero agradecer e das os parabéns pela partilha e excelente conteúdo. Tenho começado a seguir a jornada apenas nas últimas semanas, mas tem sido ótimo para ganhar também eu confiança que me levaram a começar os meus primeiros investimentos durante este mês e finalmente começar a tomar algumas decisões conscientes relativamente às minhas finanças.
    Queria só alertar que relativamente ao termo abaixo (Património/Networth) deveria ser subtrair todos os passivos a todos os ativos que detemos num dado período, certo?
    Património/Networth: todo o valor que temos acumulado. Calcula-se
    subtraindo todos os passivos a todos os passivos que detemos num dado momento do tempo.

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