Todos já ouvimos a frase: “Não ponhas todos os ovos no mesmo cesto.” É uma das expressões mais conhecidas das finanças pessoais. Mas afinal, porque é a diversificação dos ativos por vários cestos é tão importante? 🪺
📍 Reduzir o risco e a volatilidade.
Em função da abordagem que escolhermos (muita ou pouca diversificação), podemos ser confrontados com resultados e consequências bastante diferentes.
Com pouca diversificação
Na bolsa de valores
- Se invisto apenas em duas ações individuais, posso perder tudo e nunca recuperar se ambas forem à falência;
- Se invisto apenas num setor e esse setor é alvo de novas regulamentações proibitivas, vou ser muito afetada e será difícil recuperar;
- Se invisto apenas numa geografia e esse país entra em crise, podem passar anos até recuperar o valor investido;
- Se invisto apenas em ações ou apenas em obrigações, vou estar exposta à volatilidade de apenas uma dessas classes de ativos (cujos retornos muitas vezes andam em direções opostas)
Em P2P
- Se tenho apenas dois empréstimos e esses entram em incumprimento, fico com a totalidade da minha carteira em atraso ou em perda;
- Se tenho apenas uma plataforma e há algum problema com ela, tenho a totalidade do meu património em jogo;
- Se tenho empréstimos apenas num país, posso ter problemas se houver instabilidade política nessa região.
Em imobiliário
- Se tenho apenas uma casa arrendada e tenho problemas com os inquilinos, posso ficar meses sem receber o suficiente para cobrir as despesas;
- Se estou exposta apenas a uma localização, posso ser muito afetada caso hajam alterações significativas nos arredores (ex: construção de uma fábrica ou de um aterro);
Com boa diversificação
- Bolsa de valores: a minha volatilidade é inferior à do mercado como um todo, porque tenho ativos que se complementam e que reagem em direções opostas;
- P2P: atrasos e incumprimentos em alguns projetos não comprometem a rentabilidade geral da minha carteira. São pequenos inconvenientes com os quais sabemos que teremos de lidar, mas que não afetam o retorno esperado.
- Imobiliário: comprar pequenas porções de vários empreendimentos imobiliários permite espalhar o risco por diferentes edifícios, localizações e inquilinos. Mesmo que um falhe, os outros compensam.
Como diversificar
Há quem pense que o índice S&P500 é muito diversificado. No entanto, a verdade é que está exposto apenas a uma classe de ativos – ações – e a uma geografia – EUA. Estamos bem diversificados se os nossos ativos abrangerem:
- Várias classes de ativos: ações, obrigações, commodities, metais preciosos, P2P, dinheiro, criptomoedas, imobiliário (não temos de ter todos, apenas os que fizerem sentido para nós);
- Várias geografias: EUA, Europa, países emergentes, etc;
- Vários momentos do tempo: fazer investimentos faseadamente ao longo do tempo, o chamado DCA (dollar cost average), é também uma forma de diversificação.
É fácil ver os retornos passados e tirar conclusões precipitadas. “A ação X está sempre a subir, por isso deve continuar.” “O país y está a dominar o mundo, não vale a pena investir nos outros e ter rentabilidades piores.”
A questão é que rentabilidades passadas não são garantia de retornos futuros. O que passou já passou, e só quem já tinha o seu dinheiro lá investido ganhou com isso. Já não é para nós, que vamos colocar o dinheiro hoje.
A verdade é que, depois de 5 anos completos a investir de forma diversificada, já pude ver com os meus próprios olhos e sentir na pele que não há ativos certos nem errados. Houve alguns que se comportaram melhor nuns anos, e outros melhor nos outros:
- 2021: bolsa e cripto incríveis, P2P mais ou menos
- 2022: bolsa péssima, criptos horríveis, P2P muito bom
- 2023: bolsa muito bom, criptomoedas fantásticas, P2P mais ou menos
- 2024: bolsa muito bom, criptomoedas fantásticas, P2P bom
Nos anos em que a bolsa esteve horrível, o P2P compensou e amortizou quedas; quando as ações caíram, as obrigações subiram. Não é sobre qual é o melhor, é sobre qual a melhor forma de combinar os ativos que mais gostamos, para ter o mínimo risco possível, mantendo as rentabilidades.
Diversificação na Mintos
A Mintos é uma das plataformas cujos retornos foram sempre constantes ao longo destes 4 anos analisados. Rentabilidades a rondar os 13%, poucos atrasos e poucas chatices.
Comecei a investir nesta plataforma em 2019 por isso consegui acompanhar de perto toda a evolução que teve desde então. Hoje não é apenas uma empresa de P2P, é a plataforma de investimento mais diversificada que conheço.
- Última review da Mintos, 15 de janeiro de 2025
Agora é possível investir em empréstimos (o P2P tradicional), obrigações, ETF e imobiliário.
Diversificar dentro de cada ativo
P2P – Empréstimos
O investimento mínimo é 50€, mas cada note é um género de fundo com milhares de empréstimos lá contidos. Isto significa que não estamos a expor esses 50€ à mesma pessoa ou empresa, mas sim às centenas de empréstimos que lá estão dentro.
Se quisermos garantir boa diversificação por empresa credora, país, tipo de crédito e etc, o ideal é ativar o investimento automático. O algoritmo deles está preparado para escolher os investimentos de modo a maximizar a diversificação, dentro dos filtros e condições escolhidos por nós.
ETF
A carteira de ETF já é, por defeito, bem diversificada. Com base nas conclusões no nosso teste de “perfil de investidor”, é-nos atribuída uma distribuição que fará sentido para os nossos objetivos.
No meu caso, tenho 90% de ações (10% mercados emergentes e 80% mercados desenvolvidos) e 10% de obrigações (5% governamentais e 5% empresariais).
Conseguimos ver também a exposição geográfica e setorial. Muito fixe mesmo! Poucas corretoras dedicadas à bolsa de valores têm este detalhe.
Imobiliário
Aqui temos a vantagem de, com 200€, poder estar exposto a 4 imóveis (50€ por cada, o investimento mínimo). Recebemos rendas sem estarmos ativamente envolvidos na gestão diária da propriedade.
Atenção, não somos donos do imóvel: na Mintos compramos o instrumento financeiro que nos concede o direito de receber uma percentagem pré-definida do fluxo de caixa desse imóvel.

Esse primeiro apartamento que aparece na imagem é este Airbnb! Quão fixe é receber uma parte de todas as estadias que por lá passarem?
Obrigações
É claro que eu adoro obrigações e acho que são cruciais num bom plano para o FIRE, ou então não teria escrito este livro. 🤓👇
- FIRE com Obrigações (cupão OBRI para 20% de desconto, fica a custar 14,50€)

O investimento em obrigações através de bancos torna-se difícil para pequenos investidores. Trust me, I know! Há uns anos o meu namorado deu a ideia de investir em obrigações do FCPorto e, quando começámos a somar as taxas e taxinhas, desistimos logo. Tínhamos de investir uns milhares cada um (era o mínimo) e o lucro ao fim de 5 anos, depois de tiradas as comissões e impostos, mal dava para pagar um jantar.
A Mintos torna os investimentos em obrigações acessíveis e interessantes porque: 1) não há quaisquer taxas no investimento em obrigações e 2) permite acesso a obrigações de alto rendimento, que normalmente só estão disponíveis para fundos privados. O investimento mínimo é também de 50€, por isso facilmente acessível ao investidor comum.
Há duas formas de investir em obrigações, que na prática têm o mesmo resultado para nós investidores mas faz sentido destacar:
- Diretamente numa obrigação emitida por uma empresa ou entidade governamental. Somos proprietários da obrigação (ou de uma fração) e recebemos pagamento dos cupões diretamente do emitente da obrigação.
- Através de títulos garantidos por obrigações emitidos por uma entidade de finalidade especial dentro do grupo Mintos, que atua como emitente. O emitente detém a obrigação subjacente e transfere os juros para nós.
Oferta de Abril – até 200€

Até 30 de Abril, novos utilizadores podem usar o cupão DIVERSIFY no registo e receber bónus que variam em função do valor investido (consulta condições no site)
Como está o teu portefólio? Bem diversificado ou tens os ovos todos no mesmo cesto?
Disclaimer: A autora do blog Dama de Ouros não fornece recomendações ou aconselhamento financeiro. Todo o conteúdo presente neste blog tem apenas fins informativos e educacionais, sendo qualquer decisão de investimento da responsabilidade do leitor. Todos os investimentos têm risco. Investe com responsabilidade.
Este artigo é patrocinado pela Mintos.